Conforme avaliação de especialista, candidatos devem
estar preparados para o inesperado
Engana-se
quem pensa que a fluência é o único quesito avaliado pelos recrutadores em um
processo seletivo em outro idioma. O conteúdo, segundo explica o headhunter e
professor do curso de gestão de RH (Recursos Humanos) da Veris IBTA, Cristiano
Rosa, é tão importante quanto.
De acordo
com o professor, um dos principais erros que os candidatos cometem, quando o
assunto é entrevista em outra língua, é se preparar baseando-se em perguntas
prontas. Ou seja, apenas decorando respostas de possíveis perguntas que eles
acreditam que podem ser feitas.
Na opinião
dele, as pessoas devem estar prontas para o inesperado. “As pessoas devem estar
preparadas para falar o idioma requisitado desde a recepção, por exemplo (…)
Elas devem esperar para serem surpreendidas, com o idioma da entrevista mudando
repentinamente. E, nestes casos, vale lembrar que não é só a fluência que está
sendo avaliada”.
Como se preparar?
Ainda conforme avaliação do especialista, as pessoas que já tiveram fluência em
um segundo idioma em determinado período da carreira, mas que por algum motivo
deixaram de utilizar este idioma por um tempo, são as que mais se prejudicam em
processos seletivos feitos em uma segunda língua.
Assim,
orienta, para driblar o erro de julgamento e sobretudo o constrangimento de
“travar” na hora da entrevista, é interessante praticar a língua com um
professor particular ou mesmo um amigo; a medida, diz ele, ajuda a
“desenferrujar”.
Além disso,
é interessante pesquisar sobre a empresa, o cargo e checar os termos técnicos
utilizados mais comumente no setor, visto que, muitas vezes, a pessoa tem a
fluência no idioma, mas desconhece os termos técnicos, o que pode prejudicá-la
na disputa pela vaga.
Estar
preparado para um teste gramatical também é essencial. O teste, diz o
headhunter, faz parte do processo seletivo de muitas empresas.
E se falhar?
No caso de problemas, especialmente se a pessoa não conseguir fazer entrevista
em outro idioma, mesmo que tenha colocado no currículo que possuía as
competências necessárias para tanto, o ideal é que ela se desculpe e explique
claramente os motivos da ocorrência.
A medida,
explica, ajuda a pessoa a não ser preterida em processos futuros.
Fonte: Administradores.com
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