Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem acima do valor do Salário Mínimo terão um reajuste de 6,15% nos benefícios neste ano.
Os dados foram publicados no "Diário Oficial da União" desta
quarta-feira. Uma aposentadoria de R$ 1.000, portanto, será reajustada
para R$ 1.061,50. Veja exemplos no quadro abaixo.
O teto pago pela Previdência será elevado para R$ 4.157,05.
Atualmente, o valor máximo pago pela Previdência é de R$ 3.916,20. O
aumento máximo, portanto, será de R$ 240,85.
Segundo cálculos da Previdência, o aumento para quem ganha acima do Salário Mínimo representará um impacto de R$ 9,1 bilhões aos cofres públicos.
O percentual de reajuste corresponde à correção pelo INPC
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor), estimado pelo governo no
Orçamento. O índice oficial será divulgado amanhã pelo IBGE.
Desde 2011, o governo só tem dado a correção da Inflação do ano anterior. O maior reajuste dos últimos anos foi em 2010, com correção de 7,72%, em um ano de Inflação de 3,45%.
Para aqueles segurados que tiveram o benefício concedido a partir de fevereiro de 2012, o reajuste será menor, referente à Inflação
acumulada entre o mês de concessão do benefício e dezembro. Quem se
aposentou em fevereiro, por exemplo, terá um reajuste de 5,61%. Ou seja,
se recebe um benefício de R$ 1.000, passará a ganhar R$ 1.056,10.
Aposentados em dezembro de 2012 terão reajuste de apenas 0,69%.
Veja, na segunda tabela, o reajuste para quem tornou-se aposentado ou
pensionista em 2012.
SALÁRIO MÍNIMO
Quem recebe um salário mínimo, atualmente em R$ 622, terá direito a
um reajuste maior, de 9% (R$ 678), já que esse é o aumento que o
governo estipulou para o piso nacional.
Como esse também é o menor valor pago pelo INSS, alguns segurados
que antes não recebiam o mínimo passarão a ganhar pelo piso. É o caso de
benefícios até R$ 638, que ficariam abaixo do novo Salário Mínimo com o reajuste de R$ 678.
O impacto previsto com o reajuste dos benefícios equivalentes ao
mínimo vão significar um gasto adicional de R$ 10,7 bilhões aos cofres
públicos. De acordo com o INSS, esta faixa compreende cerca de 20
milhões de segurados.
Fonte: Mídia News
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